Imprevistos sempre acontecem

Antes de qualquer viagem que vamos fazer, sempre nos preparamos e deixamos tudo organizado para que tudo ocorra em perfeita sintonia durante a viagem, e também para nos livrar daqueles imprevistos que fazem a gente perder tempo e paciência. Masss, como nada sai sempre 100% perfeito e da maneira como planejamos, resolvi compartilhar com vocês o que rolou com a gente na nossa Eurotip 2018 pra já ficarem ligados e cuidarem para não cometerem o mesmo erro que a gente.

Ficar doente

Planejei toda a viagem e todo o roteiro estava sobre meu comando, aí cheguei lá e em alguns dias fiquei doente. Todo mundo deve imaginar que pode acontecer qualquer imprevisto, como o atraso de um voo ou pegar chuva todos os dias durante uma viagem, mas ficar doente acredito que não passe pela cabeça de muitos. E foi algo que nunca imaginei que pudesse acontecer, porque é muito difícil eu adoecer. Creio que os fatores foram porque fiquei muito preocupada e ansiosa para que todos os passeios dessem certo, fiz a gente andar cerca de 13km nos primeiros dias (depois tivemos que diminuir o ritmo), e a mudança de clima e da alimentação favoreceu muito também. Só sei que o resultado foi uma dor lombar terrível, herpes e gripe numa paulada só, e o cancelamento de alguns passeios.

Então meu aprendizado pra próxima é: se hidratar e se alimentar muito bem; diminuir o ritmo dos passeios e aproveitar mais os lugares sem tanta aceleração – ficamos por volta de 3 dias em cada lugar, por isso minha vontade de conhecer tudo loucamente às pressas. Mas, tive as consequência, e agora admito que é melhor conhecer poucos lugares com calma e apreciação, do que querer conhecer tudo sem aproveitar o momento e colocar a saúde em risco. É claro que há muitos que já estão acostumados com um ritmo mais rápido, mas para quem não, deixo minha dica de respeitarem o seu corpinho e seu compasso.

Paris, a cidade dos Golpes

Antes de fazer a viagem, li em alguns blogs para ficar atento com os batedores de carteira, em especial no metrô. Mas, eles adoram inovar, e uma das estratégias que eles usaram com a gente foi a seguinte: uma mulher com uma prancheta se aproxima e pede para você assinar e colocar seus dados no papel e no final pede para você colocar o valor de sua doação. Na folha toda amassada e mal feita você percebe que tem vários nomes anteriores e doações de 20 a 50 € (tudo falso, é claro). Nesse momento ficamos até meio conturbado, tudo foi mto rápido, e na hora em que o Dani foi pegar algumas moedas, apareceram umas cinco mulheres desesperadas em nossa direção pedindo pra assinar o papel, foi tanta muvuca que saímos correndo e nem doamos nada. Depois ficamos sabendo que são nessas brechas de distrações que elas aparecem e levam seus pertences. Então dica da Ge: tente não andar com carteiras e celulares nos bolsos, porque elas têm uma facilidade imensa de roubar e a gente não perceber.

Outra situação foi na saída do Museu Louvre, quando um rapaz ofereceu uma lembrancinha em troca do nosso ticket da entrada. Achamos meio suspeito e não aceitamos. Mas a dica é sempre comprar as entradas nos sites ou no local mesmo, e não de qualquer pessoa dando uma desculpa de que não conseguirá ir e quer te vender mais “barato”. Não caia nessa porque é certeza que o bilhete é inválido e você terá caído em um golpe.

Taxa de Reembolso fechada

Quando fazemos compras pela Europa, podemos receber parte do que pagamos nos produtos e serviços. Aqui o Dani explica bem certinho sobre esse serviço que se chama VAT refund ou Tax refund. Descobrimos esse serviço através de amigos em Londres e ficamos super felizes que íamos conseguir resgatar essa taxa, aliás, compramos eletrônicos, o que daria um bom retorno.

O grande impasse foi aí – Em Londres o comércio fecha cedo, chegamos no aeroporto perto das 23h30 e a agência já tinha fechado. E para ajudar, nosso embarque foi às 5h, o mesmo horário que a agência iria abrir. Então amigos, fiquem atentos ao horário de funcionamento e reservem em torno de uma hora para realizar o processo de reembolso.

Desembarque em cada conexão

Outro imprevisto que tivemos foi com as passagens de volta, de Londres para Curitiba. Compramos as passagens aqui no Brasil, pela Azul, parceira da TAP – não conseguimos fazer o check in pelo quiosque e nem online – disseram que houve alguma falha na comunicação entre as duas empresas, mas até agora não sabemos o que aconteceu ao certo. Depois do susto em não acharem nossas passagens, ficamos aliviados ao ver que as passagem estavam registradas no sistema, só que o problema maior era que a atendente só conseguiria imprimir a passagem daquela conexão. O que nos obrigou – nas conexões – a passar pela imigração em Lisboa, pegar nossas bagagens, sair da área de embarque, solicitar a impressão das nossas passagens para o próximo voo e todo aquele processo de passar pela alfandega. Aconteceu o mesmo em Viracopos, o que tomou bastante tempo e nos deixou estressados.

Não sabemos de fato o que aconteceu e se esse tipo de ocorrido é comum – pelo menos com a gente isso nunca tinha acontecido. Mas, relevamos porque já viajamos algumas vezes com a Azul e nunca tivemos problema, aliás, sempre fomos bem atendidos e gostamos bastante da companhia.

Nosso voo arremeteu

Na volta de Londres para casa o nosso voo arremeteu duas vezes no aeroporto de Curitiba – o que não foi nada confortável. O Dani até comentou comigo que em Curitiba é super comum arremeter pelo mau tempo, levando a pousar em cidades mais próximas. No nosso caso pousamos em Joinville, na cidade da minha família e conseguimos dormir por lá e descansar depois da viagem longa que fizemos, e na manhã seguinte seguimos de ônibus para Florianópolis. Já o pessoal que estava no voo, voltou de ônibus para Curitiba naquela mesma noite por conta da Azul.

Esse tipo de eventualidade não temos como prevenir, só mesmo torcer para o combustível do avião não acabar hahaha.

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